A lei universal do amor

Esse é um assunto complexo que provavelmente requer várias outras reflexões. Entretanto, é inquestionável afirmar que o amor é uma lei universal. Ele está em todas as relações, em todos os contextos, nunca está fora de moda, transcende gerações humanas e mesmo quando o ódio prevalece o amor é o caminho da cura.

Amor é amor. Colocá-lo na frente de tudo não é viver uma vida de “sacrifícios”, e sim, a oportunidade de saber quem você é de verdade. É olhar para além dos rótulos, das máscaras, das aparências e das expectativas. É olhar com respeito e compaixão. É agir de dentro para fora. É doação sem esperar nada. É receber com a certeza e a confiança que o sabor da vida depende de quem a tempera.

O amor é incondicional, mas é exigente. O seu principio é justo, de trocas sem anulação. Dizer não é uma das provas de amor mais extraordinárias, para si e para os outros. É preciso estabelecer limites e criar condições para desabrochar o que temos de bom para sermos cada vez melhores.

A exigência na disciplina tem o objetivo de ordenar e organizar a vida. Sem organização e disciplina, no foco fica nos sentimentos infantis e na insegurança. A mudança deve começar dentro de você. Acredite, se você só consegue alimentar o seu mundo interno com ressentimentos, com raiva e com culpa, sabia que você não será capaz de ser livre. Ame a sua raiva, a sua culpa e o seu ressentimento.

Tudo faz parte de quem você é. O amor é saúde mental.  Ele te auxilia no perdão, na humildade, na esperança e na perseverança. E digo mais, o amor é peça do quebra cabeça que faltava para a tomada de consciência, e assumir com responsabilidade e com integridade o seu papel na vida. E não é o papel da vitima. A vitimização não acredita no poder do amor. Ela acredita no poder do sofrimento, da punição e do martírio.

O prazer da vitima está na culpa e na expansão da raiva, está na prisão dos pensamentos limitados e na escravidão da crença da escassez. Então, qual é a sua escolha diária? O caminho do amor não é fácil e nem mágico. Ele é real, sem ilusões e requer coragem.

“ainda que eu falasse a língua dos anjos, sem amor eu nada seria.”

Monte Castelo- Legião Urbana

Com Amor,

Mari Rodrigues